Temas atuais estão presentes em várias partes do Enem 2016, dando origem a questões contextualizadas e a temas de redação. Então, para ir bem na prova, é importante estar antenado nos principais eventos do Brasil e do mundo. Não dá para adivinhar o que será cobrado, mas baseando-se em escolhas anteriores dos examinadores é possível fazer pelo menos alguns palpites certeiros.
OLIMPÍADAS
As Olimpíadas são um tema provável por duas razões. A primeira é que o Brasil sediou o evento esse ano. A segunda é que em 2016 ocorre o 80º aniversário da Olímpiada de 1936, a que foi sediada pela Alemanha nazista. A Olímpiada é famosa por ser uma tentativa de reforçar a superioridade da raça ariana, mas que acabou com a vitória do corredor negro Jesse Owens em quatro modalidades.
O tema pode ser abordado de várias maneiras. No contexto da Olimpíada de 36 é possível traçar paralelos com história, com direitos humanos e com a politização do esporte. É possível relacionar ainda Jessen Owens com Usain Bolt, o corredor mais rápido do mundo. Tendo em mente a Rio 2016, podem ser cobradas comparações entre as olimpíadas atuais e as gregas.
ELEIÇÕES AMERICANAS
Esse ano os Estados Unidos estão em processo de eleições presidenciais. A disputa entre os candidatos americanos Hillary Clinton e Donald Trump está sendo acompanhada pelo mundo inteiro, e deve ser acompanhada por você também.
O professor Neves dá dicas do que estudar: “É legal que o aluno tenha um conhecimento básico de como funciona o sistema eleitoral americano, que é bem diferente do nosso, ao mesmo tempo que entenda quais são as posições dos dois grandes partidos, dos democratas e dos republicanos”.
ZIKA VÍRUS
O Zika vírus já é tema de debate desde o ano passado, e tem grandes chances de cair principalmente em biologia e geografia. Estude como ocorre o contágio, quais regiões são mais afetadas e quais são os sintomas da doença. O tema é facilmente relacionável a biologia, mas também pode ser abordado pelos aspectos sociais como impacto nas populações afetadas.
DIREITOS HUMANOS
O Enem historicamente cobra temas relacionados a direitos humanos e o envolvimento de jovens na política. É provável que na prova desse ano surja algo relacionado a movimentos sociais, empoderamento, e questões relacionadas a minorias. Temas como maioridade penal e como o jovem enxerga o mercado de trabalho também são muito relevantes no momento.
TRAGÉDIA EM MARIANA
Os rejeitos de mineração que vazaram das barragens da Samarco em Mariana (Minas Gerais) causaram grandes impactos ambientais, e o Enem pode abordar o tema de várias maneiras. Pode ser cobrado do candidato a trajetória das mais de 50 mil toneladas de lama tóxica e seus efeitos fatais em plantas, animais e caminho percorrido.
POLÍTICA BRASILEIRA
De acordo com o professor Neves, o Enem não abordaria a crise política desse ano de forma direta. Ele pode abordar, no entanto, as eleições municipais desse ano. Elas podem ser usadas de gancho para pedir do aluno o conceito de democracia, como ela funciona hoje, como funcionava no passado e pode pedir do candidato conhecimentos sobre a redemocratização do Brasil depois do término da ditadura militar. “Ele vai valorizar a democracia, valorizar a cidadania. Até a própria participação política”, afirma o professor.
CRISE DE REFUGIADOS
Desde 2015 o mundo está lidando com uma crise de refugiados. O deslocamento de mais de 350 mil pessoas vindas de países em guerra como a Síria ou a Líbia deve cair no Enem. É importante entender as guerras acontecendo agora no Oriente Médio, os países para onde essas pessoas estão indo e o porquê de algumas nações aceitarem a entrada de refugiados e outros não.
TERRORISMO
A onda de ataques terroristas que ocorreu no fim do ano passado em Paris pode ser usada pelo Enem como gancho para a abordagem do tema terrorismo. De acordo com o professor do Poliedro, o estudante deve entender quais os motivos dos ataques, como funcionam as táticas de recrutamento e como são realizadas as ações deste grupo. O Enem também pode usar o tema para questionar o candidato sobre a cultura e religião mulçumana, destacando a diferença entre organizações terroristas e a população em geral.
Fonte: noticias.universia.com.br
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